sexta-feira, 15 de maio de 2015

Deus mandou matar pessoas?


Falar da imagem de um Deus, como na figura de Jesus, amoroso e complacente, é fácil. O problema está quando nos deparamos com a imagem de um Deus, como no Antigo Testamento, aparentemente sanguinário, déspota e que ordena genocídios. Muitos cristãos fogem dessa imagem arbitrária de Deus que mata e manda matar. No entanto, a realidade é que a Bíblia está repleta de passagens assim e nós não podemos tapar os olhos para elas. Muitos céticos e ateus usam essas passagens para atacar os cristãos, o cristianismo e o Deus dos cristãos. Essa afronta deve ser mais um motivo para nos posicionarmos, estudarmos, buscarmos as fontes e procurarmos esclarecer o real sentido dessas passagens.
Eis alguns exemplos dessas passagens complexas: Em Deuteronômio capítulo 7, onde Deus ordena aos israelitas que destruam os cananeus e outras seis cidades e, no verso 2, diz para que eles não tenham piedade. Deus manda o Dilúvio para exterminar uma boa parte da humanidade, manda executar os primogênitos no Egito.

Como pode um Deus de amor agir assim?
Em 1966 o psicólogo George Tamarin fez uma pesquisa com 1666 crianças, com idade entre 8 a 14 anos. Depois de apresentar a elas a história Bíblica da destruição de Jericó, ele perguntou: Você acha que Josué e os israelitas agiram corretamente? Eis o resultado:
“Tamarin, em seguida, pediu às crianças uma questão moral simples: 'Você acha que Josué e os israelitas agiram com razão ou não' Eles tiveram que escolher entre A (aprovação total), B (aprovação parcial) e C (reprovação total). Os resultados foram polarizados: 66% deram a aprovação total e 26% desaprovação total, sendo 8% no meio, com aprovação parcial. Aqui estão três respostas típicas do (A) grupo aprovação no total: Na minha opinião Josué e os filhos de Israel agiu bem, e aqui estão as razões: Deus lhes prometeu esta terra, e deu-lhes permissão para conquistar”.  [¹]
Mas, quando Tamarim substituiu o nome de Josué pelo do terrível general Lin e o nome de Israel pelo do Império Chinês, apenas 7% das crianças acharam certa a atitude da China em destruir seus oponentes e 75% reprovaram essa atitude. Parece que quando alguém pratica um massacre é um Hitler da vida, nós achamos que realmente foi algo terrível. Mas, quando quem fez a matança foram os israelitas,estamos achando que eles fizeram a vontade perfeita de Deus. Talvez por isso muitos cristãos prefiram ficar restritos às páginas do Novo Testamento. Parece que o Deus do Antigo Testamento não é agradável. Qual a resposta para isso? Sem discursos apaixonados, os textos estão aí e precisamos encará-los.

Deus é bom, seja no Novo Testamento, seja no Antigo Testamento:
Observamos que a ideia de um Deus implacável no Antigo Testamento e um bom no Novo Testamento, é uma ilusão de ótica. A palavra misericórdia aparece, dependendo da versão usada, 261 vezes na Bíblia, sendo que 71% estão no Antigo Testamento. A palavra amor é citada 322 na Bíblia, contendo praticamente uma metade em cada um dos dois testamentos. Nós temos inúmeras passagens que demonstram o amor, a misericórdia e a bondade de Deus para com os homens. O livro de Salmos é um grande louvor a esses atributos imutáveis de Deus.
Outro exemplo que desconstrói a ideia de “dois deuses” é o grande assunto do juízo final, com todo seu julgamento, recompensa e punição, sendo mais comum no Novo Testamento do que no Antigo Testamento.

A questão das mortes:
Quando Deus mata pessoas, precisamos entender que o que é proibido pra mim não é pra ele, o que é permitido a ele nem sempre é a mim. Deus é Deus. Por exemplo, Ele pode e deve receber adoração de seus filhos. Eu, porém, não tenho esse direito de ser adorado. O mesmo se aplica a vida, Deus tem o direito moral e legal de tirar a vida de um ser vivo porque foi ele quem a deu para aquela criatura. Eu não dou vida, portanto, não posso tirar.
Uma comparação: Imaginemos o retrato da Monalisa, se eu o destruo, eu sou criminosa. Contudo, se Da Vinci destrói, ele pode pintar outro e ambas as pinturas serão originais.
Essa problemática da morte, referindo-se a Deus, é até fácil ponderar. Mas, e quando são os israelitas que mataram em seu nome?

Entendendo a Cultura:
A Bíblia foi dada primeiramente aos hebreus, israelitas. Foi produzida em seus costumes, língua e cultura.
Devemos ser criteriosos ao julgamos outras culturas, pois, geralmente nós tendemos a julgar a cultura alheia pelos nossos próprios códigos de valores. Às vezes isso não dá certo. Por exemplo: Uma mulher de respeito não mostra os seios em público no ocidente, ainda mais se ela for religiosa. Tal prática é mal vista por nós. Porém, existe uma tribo milenar no Zaire, África, onde as mulheres andam com seios de fora. Quando um grupo de missionários foi pregar o evangelho a eles, que foram receptivos à mensagem de Cristo, eles recusaram-se a aceitar uma exigência do grupo: Usar blusa, pelo menos, durante os cultos. Naquela cultura, as mulheres “de bem”, chamadas mamas, mostravam os seios como um honroso símbolo de maternidade e respeito. Em contra partida, as prostitutas eram privadas desse privilégio, sendo obrigadas a tamparem os seios. Além do fato delas receberem dinheiro de seus amantes e com esse dinheiro poderem comprar blusas coloridas para si mesmas. O fato é que, para eles, o ato das mulheres cobrirem os seios é sinal de desonra.
Vemos com esse exemplo que costumes étnicos não são tão facilmente modificados.
No oriente médio, as coisas geralmente eram resolvidas por guerra. Havia até a estação do plantio, da colheita e da guerra. Contudo, Deus não permite essa prática para sempre. A Bíblia é um livro repleto de relatos históricos e, com isso, precisamos compreender que mudanças sociais levam tempo para acontecerem.  Portanto, Deus respeita o amadurecimento social da humanidade.
Deus não queria que seu povo fosse guerrilheiro, como exemplo disso temos Abraão, ele não usou força armada para expulsar ninguém de Canaã. Sua figura pode ser assemelhada a de um comerciante comprando terras. Terras, inclusive, que foram confiscadas ilegalmente por tribos bárbaras, enquanto os hebreus foram escravos no Egito. Portanto, a conquista de Josué era, na verdade, foi uma reconquista, uma retomada de posse daquilo que já fora adquirido por Abraão, mas foi usurpado pelos pagãos inimigos de Israel.

{A única fez que Abraão se envolveu num conflito armado foi contra m grupo de chefes tribais e foi para libertar seu sobrinho que fora capturado por eles. Mas essa é outra história.}

Guerras repercutem em mortes:
Israel recuperou as terras que lhes pertencia, Abraão havia adquirido, mas, o problema era que a terra de Canaã estava repleta de grupos hostis que ficavam pelo caminho e havia um impedimento a penetração dos judeus e seu retorno para casa. Esse grupo queria matar Israel. Por isso eles foram obrigados a se defenderem.
Imagine que um grupo de traficantes pegue sua família e a faça refém e ameaça matá-la no esconderijo da quadrilha. Você acha errado a polícia entrar no local, armada, montar um cerco e, se preciso fosse, matasse alguns marginais? Tudo para libertar sua família... Certamente você não acharia ruim.
A morte está longe de ser ideal, mas em algumas situações de risco ela pode se tornar um mal necessário.
Veja o caso da Segunda Guerra Mundial. Todo mundo comemorou quando Hitler e seus generais foram mortos pelas forças aliadas. O problema é que uma perca de controle é inevitável. Berlim foi bombardeada antes que o fuhrer pudesse ser derrotado e morto e com isso inocentes acabaram sendo mortos.

Os povos atacados e suas culturas:
Por isso Deus ordenou Israel guerrear contra alguns povos cujas práticas estavam abaixo do aceitável. Entre as práticas comuns dos cananeus estavam os sacrifícios de crianças em rituais religiosos, prática de orgias ritualísticas sazonais, onde virgens adolescentes eram violentadas e depois mortas por sacerdotes, apenas para garantir a fertilidade da terra. Esses povos queriam “apagar” Israel da Terra.
Um humanista e arqueólogo chamado William Foxwell Albright, admitiu que as comparações dos objetos de culto e textos mitológicos dos cananeus com os dos egípcios e mesopotâmios , levam a uma única conclusão:
"Que a religião cananita era muito mais centrada em sexo e suas manifestações, em nenhum outro país foi encontrado tantas figuras de deusas de fertilidade nuas, algumas distintamente obscenas, em nenhum outro lugar o culto às serpentes aparece com tanta força. As duas deusas Astarte e Anat são chamadas de: As grandes deusas que concebem, mas não dão a luz."
Ele chegou a admitir que Israel fez um favor em exterminar culturas com costumes tão odiosos. Defensores de minorias culturais que, corretamente, denunciam o discurso colonialista que é feito para justificar a supressão e opressão dos direitos civis, podem se indignar com tal afirmação. Contudo, é um grave erro imaginar que todas as culturas, indistintamente, devam ser respeitas ou preservadas. Ou que todas gozam do mesmo direito civil de existir sem transmitir nenhum problema para a geração futura.
O que você acha dos que insistem em perpetuar o nazismo ou os costumes tribais de canibalismo e encolhimento de cabeças? Será que essas culturas servem para o bem da humanidade? Deveriam ser preservadas?

A questão dos inocentes:
Mas, e os inocentes? Eles morrem? Sim. Em conflitos armados, morte de inocentes infelizmente são inevitáveis. Deus fará justiça por esses que morreram por causa do conflito e não por causa de sua rebeldia. Como os mártires do evangelho que foram mortos sem terem feito nada para merecerem isso.
E é bom deixar claro que, todo esse contexto histórico não significa que a religião tenha hoje o direito de tirar vidas, de maneira nenhuma! O antigo Israel estava num contexto e cultura bem distinto dos do nosso. E, acima de tudo, eles eram regidos por uma teocracia, nós não. É muito perigoso transferir para mãos humanas o veredicto da morte de uma pessoa.  A igreja não deve legislar sobre isso. Não devemos exercer justiça com as mãos. As autoridades civis são responsáveis por essas questões, como lemos em 1 Pe 2:13-17.
É importante destacarmos também que Israel não era inteiramente bom.  Deus também puniu Israel, por diversas vezes como conseqüências de sua rebeldia. E, assim como Israel era continuamente convidado a se arrepender de suas más práticas, vem em Gênesis 15:16 que esses povos tiveram tempo hábil para se arrepender. No tempo de Abraão Deus já apelava ao coração de alguns povos cananitas para que se arrependessem.  Houve pelo menos 400 anos de paciência e misericórdia de Deus.
O fato de existirem cidades ímpias não significava que não havia povo bom fora de Israel. Deus sabia que havia. Tanto que na sistematização das leis nacionais do futuro reino de Israel o próprio Deus estabeleceu regras para o bom trato do estrangeiro que estivesse em terras israelitas.

Jesus e a lei suprema:
Os judeus tinham uma maior tolerância ao divórcio e à poligamia, que são costumes inferiores às estruturas criacionais estabelecidas por Deus no Éden. Contudo, Jesus veio dar maior sentido à lei e mostrar o caráter provisório de algumas leis, como a ordem para matar. Ele ensinou que a lei perfeita é amar o próximo como a si mesmo, perdoar, orar por seus inimigos.

A ordem para matar e o mandamento Não Matarás:
Mas, a ordem de matar não se chocava com algumas leis dos mandamentos como “Não matarás?”. A reposta é: Não!  No Antigo Testamento há pelo menos 7 diferentes termos hebraicos que podem ser traduzidos por matar. O que aparece no sexto mandamento é em hebraico lo’ tirtsah, que significa “não assassinarás”, não use com violência contra um inimigo pessoal.

O caso dos amalequitas:
Em 1 Sm 15:2-3 temos uma passagem ainda mais difícil:
"Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito.
Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos."

Nessa situação Deus estava testando a obediência do então rei Saul. Comparando a linguagem do texto a outras literaturas do antigo oriente médio, é possível trabalhar com a hipótese de que aqui existe uma linguagem hiperbólica, que não pode ser levada ao pé da letra.
Como exemplo temos a Estela de Mesha (ou Pedra Moabita), escrita no nono século antes de Cristo, descreve as vitórias do rei de Moabe. Na linha 17 o rei se diz enviado do deus de Chemosh para atacar Israel, para matar tudo o que houver ali, homens e mulheres, nativos e estrangeiros, e devotar ao altar de chemosh. A pedra de Mesha diz que o rei cumpriu a regra ao pé da letra. Mas, será mesmo? Os povos continuaram existindo ali...

Temos também a Pedra do Faraó Merneptah, datada do 13º século antes de cristo, ela igualmente fala do massacre e descreve nesses termos: “Israel está devastada, sua semente já não existe”. Isto é, não sobrou nenhum dos descendentes.  Ele foi totalmente destruído. O que sabemos que não aconteceu na realidade. Essa linguagem é parecida com a de livro de Samuel pra falar dos amalequitas. Literalizar linguagem hiperbólica é um erro e um perigo. Imagine alguém entender ao pé da letra uma mãe brava que diz “hoje eu acabo com aquela menina!” No NT também há linguagem hiperbólica, como quando Jesus diz “Se o teu olho te faz pecar, arranque-o!”. Exagero linguístico, comum aos idiomas.  
Assim entendemos esses textos. Deus jamais ordenaria o massacre de crianças inocentes.

Pontos importantes, conclusão:
1)      Deus é imutável. Como é dito em Malaquias 3:6, o Senhor não muda. Toda estrutura que foi estabelecida pelo Senhor desde o Éden, é a mesma hoje e será eternamente. Seus valores e princípios morais são eternos e imutáveis. Contudo, devido a queda do homem, relatado no livro bíblico de Gênesis, no capítulo 3, o homem pecou e toda essa estrutura criada pelo Eterno foi corrompida pelo mal. Logo, vemos ao logo da história da humanidade sociedades, costumes e culturas tão terríveis ao ser humano. As mortes e guerras não fazem parte do plano original de Deus, contudo, o Altíssimo respeitou o processo de amadurecimento das sociedades. O que era visto como comum naquela época [guerras e mortes], hoje já não é para nós.
2)      Cristo veio ao mundo na plenitude dos tempos, no momento exato. E trouxe para a humanidade a mais perfeita e clara revelação do caráter e vontade do Deus Criador à humanidade. Cristo transcende a lei de Moisés e nos revela o mais sublime dos atributos eternos de Deus: O seu amor ágape.
3)      Precisamos sempre estudar e analisar os textos bíblicos criteriosamente e separarmos costumes, culturas e tradições humanas de princípios e valores divinos.


Referência:
SILVA, Rodrigo. Programa Evidências, publicado em 22 de dezembro de 2013. Neste link

[¹] = “The problem with religion-4: Corrupting the minds of children”, link. 

Cabelos Longos e Shampoo Bomba: Minha Experiência



O famoso shampoo bomba é uma mistura muito conhecida na internet, especialmente entre as meninas. As defensoras deste shampoo afirmam que ele é capaz de cumprir a tão esperada promessa: Fazer crescer mais rápido as madeixas!  A receita do shampoo, indicada pelas blogueiras, é:

  • 1 ml de Monovin A
  • 25 a 30 ml de Bepantol líquido
  • 100 ml  (ou mais) de shampoo sem sal


A polêmica acerca dessa mistura gira em torno do Monovin A. Vamos ver o que é cada item do shampoo:

Monovin A: É um produto destinado a uso veterinário, para o tratamento da crina de cavalo, e nada mais é do que vitamina A em alta concentração", afirma a dermatologista Valeria Campos. Ele é injetado nos animais.

Bepantol: "É uma solução rica em pró-vitamina B5 e bastante utilizada em condicionadores e finalizadores, porque possui propriedades fortificantes", explica Valeria. "Além da vitamina, a formulação contém lanolina, óleo de amêndoas e cera de abelha, que melhoram o ressecamento de fios danificados", completa. ¹

Shampoo sem sal: Blogueiras dizem que é essencial usar xampu sem sal, porque o xampu comum "oxidaria" a vitamina A e, dessa forma, a mistura não daria resultado algum. Mas a dermatologista diz que isso não procede. Não faz diferença. O sal serve apenas para dar viscosidade ao xampu e não interage com os fios”, alerta.

Dá pra entender a grande polêmica: Vitamina de uso veterinário sendo usada em cabelos humanos. Muitos se assustam ao saberem que o Monovin A é de uso veterinário. Porém, ao pesquisarmos um pouco mais sobre o produto e o que especialistas dizem sobre usá-lo em humanos, vemos que ele não oferece riscos à nossa saúde, uma vez que seja usado adequadamente. O uso ideal dele em humanos, é o uso externo, apesar dele ser injetado nos cavalos. A quantidade usada também deve ser muito bem manipulada, pois, se usarmos mais do que o indicado (1 ml) os efeitos colaterais poderão ser o contrário do que esperávamos com o uso do shampoo: Queda de cabelo!

Minha experiência

Há quem diga que ele funciona. Há quem diga que não. Alguns defendem o uso apenas do Bepantol, outros preferem adicionar o Monovin A. No fim das dúvidas, resolvi eu mesma fazer o dito cujo e experimentar.  Usei as quantidades indicadas ao fazer a mistura (é bom usar um medidor, eu usei uma tampinha de remédio, daquelas que vêm em xaropes, por exemplo).
A primeira vez que eu usei o resultado não foi muito legal, percebi que muitos fios de cabelos caíram enquanto eu o enxaguava no banho. Fiquei assustada e resolvi parar de usar. Posteriormente, pensando sobre o ocorrido, conclui que a causa da queda poderia ser porque eu usei muito shampoo de uma só vez (enchi a mão!). Então, resolvi testar mais uma vez, usando a técnica low poo e a técnica do potinho. Vou explicar o que é:

Separe um potinho, uma vasilha, tipo aqueles de sorvete. Leve para o banho quando for lavar os cabelos. Ao usar o shampoo, derrame um pouco dele no pote e misture com água. Em seguida, jogue esta água sobre a cabeça, limpando bem o coro cabeludo. 
Depois, para usar o condicionador, derrame um pouco dele no pote, misture com água e, ao invés de jogar sobre a cabeça, mergulhe os fios no pote, assim o condicionador não tocará a raiz do cabelo.

Usando essas técnicas o resultado foi bem melhor! A minha queda de cabelo no banho diminui muito e, não apenas no banho, percebi que durante o dia também. Senti meu cabelo mais macio, volumoso e brilhoso.
Se ele vai crescer mais rápido, eu não sei, mas sei que tenho conseguido o que eu queria: Menos queda e mais volume!

Shampoo não faz milagre

Como eu andava muito preocupada com uma aparente queda, além do normal , dos meus cabelos, eu resolvi tomar uma vitamina para auxiliar no fortalecimento dos fios. A vitamina é Lavitan Hair. Não custa muito caro (em torno de 28 reais) e contém 30 cápsulas para serem tomadas uma por dia, durante um mês.
Além disso, passei a tomar mais cuidado com os cabelos. Tenho lavado com mais frequência e procurado deixar o coro cabeludo bem limpinho. Parei de usar escova, agora penteio ele com pente de dentes largos (eu acho melhor) e tenho evitado o secador e chapinha.
Isso tudo, sem contar a alimentação, que precisa ser balanceada, com legumes, frutas e verduras. E, claro, água, muita água!  
Evitar o estresse e a ansiedade também contribui para a saúde dos cabelos e de todo o corpo.

Espero que todas obtenham bons resultados, com muita saúde e vida pros cabelos! 



¹ = http://mdemulher.abril.com.br/cabelos/viva-mais/xampu-bomba-e-seguro-conheca-mais-sobre-a-mistura-que-faria-o-cabelo-crescer


Segundo a Bíblia, uma mulher pode ser vendida depois de estuprada?




Recentemente deparei-me com os argumentos dessa imagem em uma página de humor ateu. Logo percebi o texto bíblico fora de contexto, sendo deturpado e, como de costume, muitas pessoas manifestando suas indignações nos comentários sem sequer averiguar se as informações são verídicas. Então, resolvi comentar sucintamente sobre o versículo citado na imagem. 
Como não consegui encontrar a imagem em português, traduzo o que está escrito nela:

"A Bíblia diz que uma mulher pode ser vendida depois de ser violentada"
"O Alcorão diz que as mulheres devem ser sexualmente submissas aos homens"
"A Bíblia Satânica diz que não deve-se avançar sexualmente a menos que lhe seja dado um sinal positivo"

É explícita a intenção do autor da imagem: Mostrar a aparente superioridade moral da Bíblia Satânica em comparação a livros religiosos como a Bíblia Sagrada e o Alcorão.  

Não pretendo discorrer acerca do verso citado do Alcorão e da Bíblia Satânica. Irei me ater aqui somente à defesa do verso retirado da Bíblia Sagrada.

Comecemos pelo texto na íntegra: 

Deuteronômio 22:22-28:
22 Se um homem for encontrado deitado com mulher que tenha marido, morrerão ambos, o homem que se tiver deitado com a mulher, e a mulher. Assim exterminarás o mal de Israel.23 Se houver moça virgem desposada e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela, 24 trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis até que morram: a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo. Assim exterminarás o mal do meio de ti.25 Mas se for no campo que o homem achar a moça que é desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, morrerá somente o homem que se deitou com ela; 26 porém, à moça não farás nada. Não há na moça pecado digno de morte; porque, como no caso de um homem que se levanta contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim é este caso; 27 pois ele a achou no campo; a moça desposada gritou, mas não houve quem a livrasse.28 Se um homem achar uma moça virgem não desposada e, pegando nela, deitar-se com ela, e forem apanhados, 29 o homem que se deitou com a moça dará ao pai dela cinqüenta siclos de prata, e porquanto a humilhou, ela ficará sendo sua mulher; não a poderá repudiar por todos os seus dias.

O texto em apreço encontra-se em um livro do Antigo Testamento – para os cristãos - e na Torá - para os judeus - chamado DEUTERONÔMIO, que faz parte dos cinco primeiros livros da Bíblia e da Torá. 

Esse conjunto dos cinco primeiros livros nós chamamos de PENTATEUCO (Indico a leitura do livro “O Pentateuco, de Paul Hoff, é um comentário exegético maravilhoso!). Deuteronômio é o quinto livro do Pentateuco e significa “Cópia da lei” ou “Repetição da lei”,  que expressa o que ele realmente é: Uma repetição da Lei Mosaica dada no livro de Levítico (o terceiro do Pentateuco). 
Foi escrito por Moisés, cerca de 1.406 a.C, pouco antes da morte do mesmo. É direcionado ao povo hebreu (os judeus) que estavam no deserto se preparando para entrar em Canaã, logo após terem fugido como escravos libertos do Egito.

O capítulo 22 de Deuteronômio traz “diversas leis” àquele povo, inclusive sobre casamento e relações sexuais. Vamos analisar esses quatro casos acerca desse assunto, relatados a partir do versículo 22:

No primeiro caso, no versículo 22, temos um caso de adultério. Fica bem claro que a mulher era casada, obviamente o homem sabia disso, porém, mesmo assim ele se deitou com ela. Então temos um caso de adultério que, entre o povo hebreu, era punido com morte.

No segundo caso relatado no texto, no versículo 23, temos um outro caso de adultério. Nesse, a jovem estava “desposada”, “prometida” a um outro homem, o que é equivalente a um noivado nos dias de hoje. Não é estupro e a moça também é considerada culpada, pois, o caso acontece numa cidade e as moças virgens não saiam de casa sozinhas, e, como o texto diz, esta moça em questão não gritou, não pediu socorro, o que leva-nos a entender que ela foi se encontrar com o homem, consentindo com o ato. Este caso também era punido com morte.

O terceiro caso, no versículo 25, acontece num campo. Lugar isolado, com poucas pessoas, provavelmente a moça poderia estar lá exercendo algum trabalho com animais, buscando água, coisas do tipo. O verbo “pegar” no verso 25, ou em outras versões “forçar”, no original é o verbo TAPHAS, que significa: apanhar, pegar, capturar, agarrar. Ou seja, aí sim temos um caso legítimo de ESTUPRO, e, portanto, a mulher era considerada inocente e o homem condenado à morte. O caso, no versículo 26, é comparado com um assassinato. Logo, para os israelitas, estuprar era semelhante a assassinar.

E, por fim, os polêmicos versículos 28-29, que são os versos citados na imagem. Nesse quarto caso nós NÃO temos um caso de estupro! O homem “acha uma moça virgem não desposada", que na verdade seria melhor traduzido por “se encontra com uma moça virgem não desposada” (em algumas versões está dessa forma, como na NVI, por exemplo), ou seja, ele se encontra com uma moça solteira. O homem “pega” nela, em outra versões traz a palavra “violenta”. O verbo escrito no original é SHAKAB, que tem um significado diferente de taphas. Shakab significa “deitar, deitado com, referindo-se a relações sexuais”. Logo, vê-se que não é um caso de violência, como no versículo 25, é um caso semelhante dos demais acima. Trata-se de dois jovens solteiros que se encontraram escondidos para fazerem sexo e foram descobertos. Com isso, o rapaz tinha que pagar um dote para o pai da moça e se casar com ela, pois, ela deixou de ser virgem e isso era considerado como desonra para os judeus, então tinha que casar! O caso pode ser comparado ao que chamamos hoje de “sexo antes do casamento”. E nós sabemos bem que fazer sexo antes de casar não é um caso de estupro.   

Ao contrário do que imagina o senso comum, a mulher sempre foi protegida pelos judeus, pela lei mosaica e, principalmente, por Cristo, que quebrou inúmeros estigmas e protocolos ao lidar com as mesmas. 



Fonte de pesquisa:
Talmude Babilônico.
Torá hebraica com tradução do Rabino Meir Matzliah Melamed.
Bíblia Almeida.
Bíblia King James.
Bíblia NVI.
Dicionário Strong.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Não adulterarás!



O sétimo tópico deste maravilhoso prólogo [Os 10 mandamentos] deixado a nós pelo Eterno pode ser comentado a partir de um outro versículo de Deuteronômio: “Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito, no eirado, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se alguém de algum modo cair dela.” (Deuteronômio 22:8)

Por que esse versículo? Reparem que nele há uma ordem que visa proteção, edificar parapeitos para que dela ninguém caia e se caso vir a cair que não seja lançado sobre nós a culpa do sangue. O relacionamento conjugal é como uma casa no alto, quando destacamos aquela pessoa dos demais e a erguemos para ali iniciarmos um novo começo. E, como uma casa no alto, o casamento requer cuidados, oferece riscos, exige esforços, mas igualmente oferece-nos uma visão panorâmica do que é feio e do que há de mais belo.

Pôr o outro antes de nossas vontades, respeitá-lo, entendê-lo, criar vínculos, estabelecer laços de confiança, são todos itens que juntos formam o parapeito. Havendo reciprocidade no cuidado, o ego perde espaço e consequentemente a chance de queda é aniquilada. Queda esta que é considerada um dos atos mais imorais diante do nosso Deus: o adultério. Deus não é conivente com a imoralidade.

Ser fiel ao próximo que separamos para com ele constituir família é ser fiel a Deus, pois ele também veio de Deus e Deus também está nele.

Deus disse “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18) e fez Eva de parte de Adão. 
Alguns sábios judeus dizem que o problema de Adão era não ter alguém a quem “se dar”. Com Eva ele tinha quem necessitasse de seu amor, carinho e atenção, logo ele poderia dar-se a ela. A palavra amor em hebraico é ahavá, que tem na raiz a palavra hav (dar), o que implica na importância da doação mútua que deve haver entre um casal.

Está escrito "Deus criou o homem à sua imagem. Na imagem de Deus, Ele os criou, homem e mulher." Percebe? De um vieram dois, o que explica a atração instintiva e a necessidade de fidelidade, pois trair o conjugue é trair a si mesmo e a Deus, de quem ambos vieram.

O matrimônio é uma instituição divina e não humana. Através dele concretizamos o que Deus estabeleceu no Éden: “Por este motivo, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua esposa, e os dois se tornarão UMA SÓ CARNE.” (Gn 2:24)

O casamento te permite transcender através do seu cônjuge, são dois numa caminhada rumo a uma vivência una com o Criador. Por isso há tamanho cuidado do Senhor com o matrimônio, a ponto de destacá-lo no 7º (número da perfeição) tópico do prólogo dos mandamentos, porque pra Deus a união das almas é perfeita, pois faz com que ambas retornem ao seu estado original, como quando Eva existia apenas em Adão e Adão existia apenas em Deus.


Referência:
Adaptado. Artigo original de Josias Mariano. VIA Retornando às Escrituras
"Série – OS 10 MANDAMENTOS - 7º mandamento: Não adulterarás!". 
Foto de Rodrigo Zapico.

O que todas as mulheres precisam:



As mulheres estão procurando hoje, como nunca antes, a realização e os propósitos de sua vida. Papéis e funções tradicionais estão sendo questionados, muitas respostas estão sendo dadas. Onde está o verdadeiro valor da mulher, como encontrar a satisfação e felicidade na vida?
Como filha de governador, eu cresci em uma família rica e prestigiada. Durante o ensino médio e na faculdade eu tive muitas honras e muitas posses. Mais tarde, eu fui professora na rede pública, me casei com um jogador de futebol profissional e tive três filhos. Ainda não foi com essas experiências que as minhas necessidades mais profundas foram satisfeitas.
Quais são as necessidades mais profundas de uma mulher e como serão alcançadas? Desde que Deus criou a mulher, Ele conhece suas necessidades mais profundas e somente Ele pode nos ajudar.

A mulher precisa o amor
Só Deus pode fornecer incondicionalmente um amor sacrificial, um amor que tem o seu maior bem em vista. A Bíblia nos diz: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." (1 João 4.10).
Uma mulher precisa de Segurança
Muitas vezes a segurança de uma mulher é baseada na estabilidade financeira, em seu marido ou seu próprio sucesso no trabalho. Todas estas coisas podem mudar, mas Deus nunca muda! "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." (Hebreus 13: 8). Só Ele pode dar a verdadeira estabilidade e segurança.
Uma mulher precisa de paz
Em um mundo cheio de mudanças, pressões e problemas, onde uma mulher pode encontrar a paz interior? Somente Jesus Cristo pode proporcionar paz interior, independentemente das circunstâncias externas. Através dEle podemos ter paz com Deus. "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
"(João 14.27).
Uma mulher precisa de Propósito
Deus não fez um molde para cada mulher, Ele tem um plano único, cheio de significado e propósito, um propósito na vida de cada uma, que pode se adequar ao próprio gênero (feminino), dons e habilidades, na esfera de sua vontade e de acordo com a Sua Palavra. "Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas." (Provérbios 3: 6).
Uma mulher precisa ser valorizada
O mundo atribui valor a beleza física, inteligência, talento ou posição social. A Bíblia diz: "... o homem olha para o exterior, porém o Senhor olha para o coração" (1 Samuel 16. 7). O nosso valor aos olhos de Deus é baseado nas características da nossa vida e nas qualidades que Ele mesmo desenvolveu em nós e na maneira que nos comprometemos a Ele.
Um relacionamento correto com Deus
A Bíblia diz que, por causa do pecado de Adão, o relacionamento com Deus estava quebrado. Assim, todos nós somos pecadores desde o nascimento. "Em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51.5). "Todos pecaram e ficam aquém da glória de Deus". "O salário do pecado é a morte" (Romanos 3.23; 6.23).

Por que Deus é santo, Ele não pode ter um relacionamento com homens e mulheres pecadores. "Quem pode estar diante do Senhor, este Deus santo?" (1 Samuel 06.20). À sua vista nenhum ser vivente é justo (Romanos 3.20).
Muitos pensam que um relacionamento correto com Deus é tentar agradá-Lo fazendo coisas boas para os outros, pela igreja, ou apenas acreditar que Ele existe. A Bíblia diz que "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos." (Tiago 2.10). A Bíblia também diz que todas as nossas boas obras são como trapo da imundícia (Isaías 64.6). Ninguém pode ser bom o suficiente para agradar a Deus, porém Seu padrão é perfeito. O único bom o suficiente para agradar a Deus é Jesus Cristo. Ele veio à terra e perfeitamente cumpriu a lei de Deus; em seguida, morreu na cruz para pagar os pecados (1 Pedro 3.18).

Talvez você tenha ouvido essas coisas a vida toda, talvez você acredite nelas como verdade. Mas ouvir essas coisas e acreditar que são de fato verdadeiras não lhe proporciona um relacionamento correto com Deus.
Primeiro, você deve Reconhecer o seu pecado e confessar que é pecador, separado de Deus e destinado ao inferno (Lucas 18.13).
Em segundo lugar, você deve Arrepender-se dos pecados (Atos 17.30), odiá-lo e abandoná-lo, por que o pecado desagrada a Deus.
Em terceiro lugar, você deve Reconhecer que Cristo foi capaz de morrer para fazer justiça e retirar a ira de Deus sobre você. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. (1 Timóteo 2.5-6)
Em quarto lugar, você deve Receber Cristo como Senhor e Salvador. Crer nele de todo coração, que Ele te salvou e comprometer sua via a Ele. (Romanos 10.13).

Embora eu tivesse um mundo de riquezas e seguranças, isso não foi o suficiente até que eu entreguei minha vida a Jesus, e a partir daí as necessidades mais profundas do meu coração foram supridas. Somente nele e Sua vontade para minha vida, encontrei a verdadeira felicidade.
Se você se arrepender de seus pecados e confiar sua vida a Cristo, você vai conhecer o verdadeiro perdão, a verdadeira paz com Deus e a vida eterna (João 3.16).
Como você pode saber se é um verdadeiro cristão?
Devagar, mas certamente haverá mudanças em sua vida, por que a Bíblia diz que quando alguém está em Cristo "é uma nova criatura" (2 Coríntios 5.17). Você vai começar a amar a Deus e à Sua Palavra. Você vai amar o Seu povo e Sua Igreja. Você vai ter um coração e desejo de comunhão com Ele em oração. Você vai começar a odiar o pecado e sentir o desejo de agradar a Deus (1 João 2.3-4).

Você pode entender que, sua maior necessidade é suprida se você realmente confiou em Cristo. À medida que crescer em graça e conhecimento, Ele vai atender a todas as outras necessidades de sua vida (Mateus 6.33). "Ele nunca vai te deixar nem te desamparar" (Hebreus 13.5). Nele você vai encontrar a água viva e você nunca mais terá sede de novo (João 4.14). O céu será o seu lar eterno (João 14.2- 3).

Referência: 

by R.M.H. on 2009-09-05
Tradução: Daniele Bosqueti (Blog aqui) / Autorizada por illbehonest
Privacidade: Cópia proibida sem os devidos créditos / referências / tradutor / blog

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Por que sou pró-vida?



“Chegará o dia em que teremos que provar ao mundo que a grama é verde”
(G. K. Chesterton)

Recentemente li um excelente artigo sobre aborto, o qual considerava os principais argumentos dos “pró-vida” e dos “pró-aborto”. Farei um breve resumo sobre texto aqui, com as devidas referências no final.

Aborto: Uma questão de quem?



O aborto, enquanto problema moral – tendo, inclusive, implicações políticas – é sim uma questão que deve ser discutida por todas as pessoas, independentemente de quaisquer distinções que possam ser levantadas. A típica posição pró-vida defende que todas as pessoas, desde que aceitas as regras de um debate filosófico (tais quais a boa vontade e compromisso primordial com a verdade) podem discutir a questão – mesmo homens (objeção comumente levantada, e que será refutada adiante) e mesmo aquelas que lucram com a promoção do aborto (fato é que o aborto, onde é permitido, se torna um lucrativo negócio de médicos e instituições – a exemplo da gigante americana Planned Parenthood). Tal visão é defendida basicamente, pois, se o aborto for imoral, o será para todos – homens e mulheres, médicos e leigos, crianças e adultos. E, se moral for, deverá ser permitido e – por que não? – tornar-se mais um dentre os serviços prestados por médicos.

O aborto não é uma questão religiosa, como muitos gostam de dizer, desmerecendo então todo e qualquer argumento contra tal prática.  Mas, é sim um tema de moral, cabendo, portanto à Filosofia.
Para a visão pró-vida, o aborto não é uma questão moralmente complexa. Centralmente, o argumento pró-vida se baseia num dos princípios mais claramente apreendidos da moral, que é o Princípio da Não-Agressão: não se pode agredir um indivíduo inocente. Como esse argumento pode ser defendido de duas formas, passaremos à apreciação da primeira forma, e, em seguida, da alteração na segunda forma.

P1: É imoral o ataque à vida de um ser humano
P2: Todo nascituro é um ser humano
C: É imoral o ataque à vida de qualquer nascituro.

Vejamos com detalhes cada uma dessas premissas:

1- “É imoral o ataque à vida de um ser humano”

Tal premissa, considerada como autoevidente, se baseia na intuição natural de que não se pode agredir a outrem, sem uma estrita justa causa, na qual o dano se dá de forma meramente acidental, quando não outra alternativa: a chamada legítima defesa.Entretanto, a exceção não elimina a regra, mas, ao contrário, demonstra-a. A legítima defesa, considerada instituto de direito natural, justifica a regra ao mostrar que o dano provocado ao outro ser humano não é o fim ou o meio da ação, mas a consequência indesejada de uma ação de duplo efeito: se defender de um agressor (Efeito desejado) e machucá-lo (Efeito indesejado). Essa premissa comumente é aceita inclusive por aqueles que defendem a visão pró-aborto, dadas as consequências lógicas de sua recusa. Se a Premissa 1 for inválida, então ataques gratuitos aos outros passam a ser corretos ou, ao menos, amorais – o que incluiria guerras, tortura, etc. Cremos que sua auto-evidência se faz óbvia, portanto.

2- “O nascituro é um ser humano”
Essa premissa também é aceita inclusive por aqueles que defendem o aborto, como Peter Singer, David Boonin, Mary Anne Warren, dentre outros – pois é certamente verdadeira, e verificável. De fato, como escreve Christopher Kaczor, “embora muitas vezes a discussão popular se canalize sobre a humanidade do feto ou do recém-nascido, do ponto de vista científico, tais questões estão definitivamente encerradas”. Entretanto, se faz útil explanar os argumentos pelos quais essa premissa pode ser provada.

Consideremos alguns deles:

(i)       Biologicamente, o embrião/feto é um ser humano em decorrência de seu DNA, o qual define a espécie a qual ele pertence, bem como suas características únicas e irrepetíveis que o individuam.


(ii)      Considerando-se um indivíduo X, este indivíduo estabelece consigo mesmo uma relação ontológica de identidade, sendo ele igual a ele próprio em qualquer momento de sua vida. Ainda que seus acidentes mudem, sua substância – pela qual aqueles participam do ser – continua a mesma, sendo o ente o mesmo. Logo, ainda que ele cresça ou mude fisicamente (acidentes), ele continua sendo o mesmo ser. Oras, se é de sua essência ser humano, a ele assim continuará a sê-lo, em qualquer momento em que se possa estabelecer uma relação ontológica de identidade daquele indivíduo X na situação original com a situação atual. Traçando-se os sucessivos momentos de sua vida, na linha contrária ao desenrolar temporal, alcançar-se-ia o momento de seu nascimento, sua gestação, assim até a fecundação. No zigoto ainda se traçaria essa relação ontológica de identidade (substancial, por óbvio). Uma possível objeção de que se estaria procedendo a uma redução ao infinito não provém, pois, note-se: no momento exatamente anterior à fecundação e à formação daquele zigoto, a matéria que compôs o primeiro estágio daquele ente (o zigoto) estava num espermatozoide e um óvulo. Note-se que o espermatozoide e o óvulo são diferentes entre si. Logo, não haveria identidade ontológica daquele indivíduo X com essa realidade, pois um ente X não pode ser igual a um ente Y e a um ente Z, se os entes Y e Z diferirem entre si. Assim, portanto, prova-se de modo necessário a humanidade do feto e embrião, que se inicia na fecundação.

3- “Todo nascituro é pessoa” - a questão da pessoalidade

Pessoa, antes de um conceito jurídico, é um conceito filosófico. Pessoalidade é a caracterização de uma realidade como pessoa – e é justamente nesse ponto no qual subsiste a discordância fundamental entre o lado pró-vida e o lado pró-aborto se funda justamente nesse requisito. O primeiro grupo defende que todo ser humano é pessoa, enquanto o segundo grupo postula a possibilidade de seres humanos não-pessoas. A pessoalidade, a grosso modo, é o estatuto moral de ser sujeito. Entes impessoais são objetos em relações morais, e não sujeitos. Segundo a filosofia perene, a mais adequada definição de pessoa é individua substantia rationalis naturae (substância individual de natureza racional). A grande questão nesse tópico é “Quando começa a pessoalidade?”, antes que “O que é pessoalidade?”. Para tanto, abordaremos as diferentes respostas àquela questão, iniciando pelas usadas pelos defensores da moralidade do aborto – devidamente acompanhadas de nossas objeções – passando, em seguida, à exposição de nossa visão, das críticas a ela feitas, e das respostas a tais críticas.

Duas frequentes objeções pró-aborto:

Há duas objeções pró-aborto comuns a todos os argumentos que, por isso, serão respondidas à parte:

1 – Há um considerável índice de mortalidade embrional, havendo certa chance
relativamente alta de aborto espontâneo ou ausência de implantação. A resposta a essa objeção é simples: o tempo de vida de uma pessoa não altera o valor da vida dessa pessoa. Se o embrião é pessoa, tanto faz sua vida durar um dia ou dez anos, qualquer violação a ela será imoral. Se o embrião não for pessoa, violar sua vida é permitido mesmo que ele viva por anos.

2 – O lado pró-vida aplica o termo embrião para se referir a zigoto, feto para se referir a embrião, e vice-versa! Os nomes dados às diferentes fases do ente não alteram sua essência. Tais nomes são empregados em virtude de características acidentais dos mesmos, que mudam ao longo do tempo, e, por isso, são usadas para distinguir suas diferentes manifestações na linha de tempo. Ontologicamente a nomenclatura adotada é irrelevante: caso eu chame meu bule de chá de cãozinho, não será por isso que ele começará a latir.
Basicamente o pró-vida sustenta que a pessoalidade começa na concepção. Note-se que a definição de pessoalidade apresentada no início deste texto, a de “substância individual de natureza racional” não foi empregada até agora. Abordamos diversas visões de quando começa a pessoalidade, sempre no sentido genérico e intuitivo de pessoa como sujeito moral, em oposição a coisa (res).

Por “substância” se entende uma das dez categorias (predicamentos) aristotélicos, que se opõe aos outros nove, que são denominados comumente de “acidentes”. Como já explicado acima, à substância convém diretamente o ser, enquanto ao acidente convém o ser em outro (ser numa substância, portanto). Todas as distinções de pessoalidade tomadas pelo lado pró-aborto se pautavam em um acidente: seja lugar (quando se falou do nascimento), seja quantidade (quando se fala do tamanho), seja relação (quando se fala de viabilidade), seja de qualidade (quando se fala de forma humana, dentre outro), ação (pensamento), paixão (sensibilidade à dor), etc. O pró-vida entende que o fato de que todas as distinções feitas pelo lado pró-aborto se encaixarem dentre os predicamentos acidentais aristotélicos e todas necessitarem de ajustes arbitrários e ad hoc a fim de não compreenderem membros que não deveriam caber no conjunto (colocando coisas no conjunto de pessoas) ou deixarem de fora membros que nele deveriam estar (deixando pessoas no conjunto de coisas), não é uma mera coincidência, mas, sim decorrência natural do fato que nenhum deles aborda realmente o que é ser pessoa. Ser pessoa é, sempre e em todo caso, uma substância. Ser pessoa não é uma característica acidental de um ente, mas sim algo de sua mais profunda intimidade ontológica, a própria maneira pela qual o ente participa no ser.

Diz-se “individual”, pois, a pessoalidade, ao ser característica substancial do ente, se identifica de modo perfeito com o próprio indivíduo (que é individuado pela matéria – potência que limita o ato de ser que o traz à existência) em decorrência da unidade do ato de ser, o qual atualiza toda a essência de forma una. Por “natureza racional”, denota-se a característica que diferencia a pessoalidade das demais substâncias, a saber, a racionalidade55. Deve-se deixar claro que mesmo o impedimento de exercício da potência intelectiva denotada nessa caracterização não altera a realidade da natureza racional do ente, tendo em vista que sua substância pode não se desabrochar em plenitude em decorrência de características acidentais que a impeçam. Dizer que tal fato altera a substância, removendo a racionalidade de sua caracterização faria tanto sentido quanto dizer que uma planta doente, por deixar de apresentar crescimento vegetativo, deixa de ser planta. A posição pró-vida, portanto, defende o critério da pessoalidade no âmbito mais sólido e
mais objetivo de todos, que é o âmbito ontológico. Defendemos que o ser humano é, por natureza, pessoa, e que essa pessoalidade começa no justo momento de surgimento ontológico daquele ser humano, no exato instante em que a união do espermatozoide com o óvulo geram um novo ente, que é informado com uma forma substancial distinta das células que o geraram, mas numa matéria que foi recebida dessas células. Dessa forma, o mesmo argumento de identidade ontológica apresentado no tópico 4.2, ii, prova, também, a pessoalidade do homem. Retomemo-lo, com outras palavras: Dado um ente X. As características substanciais desse ente permanecem, desde seu surgimento até seu fim (dado que a mudança substancial é a alteração da identidade ontológica). Esse ente, portanto, possui uma relação de identidade consigo próprio, em qualquer momento que sua essência permanecer a mesma. Oras, o primeiro momento no qual essa relação de identidade pode ser estabelecida, caso X seja um ser humano, é na concepção. Antes dela, haviam dois entes distintos, de essências (e características substanciais, portanto) distintas. O ente X não poderia ser igual a esses dois entes, dado que eles são distintos entre si. A partir daquele momento inicial (a concepção), seria possível estabelecer a relação de identidade ontológica com o ente em qualquer instante, até a sua morte (separação e consequente perda da forma, por parte da matéria). Assim sendo, essencialmente tal ente permanece o mesmo ao longo de toda sua vida. Se a pessoalidade (como cremos que seja) é uma característica essencial (uma substância essencial), o ser humano é uma pessoa desde a concepção até a morte.
Ao colocar a pessoalidade como característica essencial, não há absolutamente nenhum dos inúmeros problemas que exigiam a formulação de critérios adicionais ad hoc nas visões pró-aborto. Colocando-a como característica essencial do ser humano, todos os seres humanos são pessoas, e o são igualmente. Da mesma forma não há perda da pessoalidade – exceto pela morte. Além disso, nada se diz de “especista” (mesmo se o especismo for realmente algum problema ético), pois dizer que todo ser humano é pessoa nada diz a respeito da condição de seres não humanos, que poderão ou não ser pessoas. E os dados da ciência apenas comprovam aquilo que é filosoficamente demonstrado.

Vejamos.

Confirmações científicas
O fato de a pertença à espécie humana ser inerente ao embrião é provado cientificamente, e consenso na embriologia. A título de exemplos, citaremos três livros científicos “A formação, a maturação e o encontro de células sexuais masculinas e femininas são preliminares de sua união atual, numa célula combinada ou zigoto, que definitivamente marca o início de novo indivíduo. Essa penetração do óvulo pelo espermatozoide e o se juntarem e combinarem seus respectivos núcleos constitui o processo da fertilização” (grifo nosso)

Zigoto. Essa célula é o começo de um ser humano; resulta da fertilização de um óvulo pelo esperma. A expressão “óvulo fertilizado” se refere ao zigoto.” (grifo nosso) “A embriologia moderna dispõe de conhecimentos extraordinários e um dos mais importantes textos de referência do mundo nessa área, adotado em inúmeras faculdades de medicina, o de Moore e Persauit, ensina que o desenvolvimento humano se inicia exatamente na fecundação (Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 7a ed., 2004). No mesmo sentido Jan Langman (Medical embryology. Baltimore: Williams and Wilkins, 3a ed., 1975. pág. 3) e Bruce M. Carlson (Patten's foundations of embryology. N. York: McGraw-Hill, 6a ed., 1996. pág. 3). Assim também sustenta o Doutor Gerson Cotta-Pereira, destacado médico patologista, Chefe do Serviço de Imunoquímica e Histoquímica da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, em trabalho ainda não publicado e no qual descreve detalhadamente o processo de reprodução ("O Exato Momento em que se inicia a Vida Humana e a Terapia com as Células-Tronco").”61 (grifos nossos) Tomando-se a pessoalidade por característica essencial do ser humano, a prova científica de que o embrião é humano provará, por consequência, que ele é pessoa.

Os absurdos decorrentes de sua negação
A negação da pessoalidade de certos grupos humanos foi justificação para genocídios, para o instituto da escravidão, e para a discriminação da mulher ao longo de diversas eras da história da humanidade. Separar os nascituros, justamente aquele grupo que sequer possui força física ou voz para se defenderem, e negar a pessoalidade deles com base em critérios falhos e arbitrários (como demonstrados anteriormente) é considerado, pelos pró-vida, um grave erro moral.

A questão da liberdade da mulher
Há, entretanto, um argumento pró-aborto que não depende diretamente da defesa de um critério específico para a pessoalidade do feto. E tal argumento é precisamente este, o mais comum de todos, que se pauta na questão da liberdade da mulher quanto ao próprio corpo. Mesmo caso se considere que o nascituro é pessoa, aqui se objeta se o direito à vida dele sobrepõe-se à vontade da gestante. A visão pró-vida basicamente objeta esse argumento com a visão de que o direito à vida, enquanto primeiro dentre todos os direitos, sobrepõe-se a qualquer outro direito, inclusive ao bem-estar da gestante. É necessário se esclarecer que não se trata, como propagado politicamente de modo retórico, de uma “vontade de submeter a gestante”, ou “insensibilidade para com a condição da grávida”. A abordagem pró-vida parte do pressuposto que há duas pessoas em questão, a mulher e o nascituro (que em 50% dos casos também será uma mulher), e que se deve, em primeiro lugar, buscar preservar a vida de ambos. A livre disposição da vida do nascituro por vontade da mãe simplesmente neutraliza qualquer direito à vida que o feto possua. Oras, se o direito deste está limitado à mera ação potestativa da mãe, de que adianta tal direito? Entretanto, o lado pró-aborto possui algumas analogias para defender essa visão. Por questões de espaço, e de proximidade entre os diversos argumentos, examinaremos apenas aquela que é a mais célebre e mais usada.

A questão das mortes por abortos inseguros
É muito comum que se afirme que o aborto é “questão de saúde pública”, e que sua proibição só gera mortalidade feminina. Argumenta-se também que a legalização deve ser permitida pois a proibição não é dotada de eficácia. Deve-se ter atenção para que tal argumento, a princípio racional, não se torne falacioso, em títulos de ódio (ex: “o movimento pró-vida é femicida!”) ou um argumentum ad misericordiam (“vocês não têm dó das mulheres?”). Como nesses dois casos anteriores não se trata de um argumento, mas de mero jogo erístico, abordaremos exclusivamente os questionamentos racionais – e importantes – sobre a visão pragmatista social de descriminalização. Opõe-se a isto:

(i) A questão da mortalidade é irrelevante para a discussão do status moral do aborto. Não se quer dizer que a mortalidade é irrelevante em si, mas sim para essa questão. Se o aborto é algo moralmente lícito, será lícito seja a mortalidade entre as que o praticam de 0 ou 100%. Se for ilícito, idem.

(ii) O combate da mortalidade por abortos “inseguros” não deve necessariamente ser feito pela legalização destes, mas sim, no caso da imoralidade do aborto (o que vimos que é o caso), pela prevenção e combate às práticas abortivas.

(iii) Usar de um meio imoral para um fim bom não torna a ação moral. Os fins não justificam os meios.

(iv) Arguir a ineficácia da lei para a sua revogação pode ser usado para revogar-se todos os dispositivos de Direito Penal que temos. Explico: se um dado ato condenável nunca é praticado, não há necessidade de legislar proibindo-o. Se ele é praticado – conforme o argumento da ineficácia – e proibido, tal proibição deve ser revogada. Ora, assim não se precisa de leis, pois elas serão inúteis em ambos os casos.

(v) Dizer que a ineficácia de uma lei penal deve implicar na sua revogação parte do pressuposto – que não é compartilhado por todos! - de que a pena não possui nenhuma função retributiva.

(vi) Sustentar que a desproporcional severidade do sistema penal entre as mulheres ricas que abortam (e não são pegas) e as pobres que, teoricamente, ou morreriam no processo ou seriam presas não justifica a moralidade do aborto.

(vii) A mesma sustentação acima posta justificaria também a revogação de todas as normas penais, pois os ricos no geral possuem maior acesso a uma boa defesa que os pobres (o fato dessa realidade não implica que ela seja boa ou adequada, claro).


Para terminar, deixo aqui um outro fato que é pouco comentado pelos pró-aborto: os fetos abortados que nascem vivos.

Quando uma representante da Planned Parenthood testemunhou contra um projeto de lei da Flórida que defendia bebês nascidos vivos durante abortos malsucedidos, ativistas pró-aborto reclamaram que este cenário não era real. Situações como essas, no entanto, têm acontecido desde que o aborto se tornou legal nos Estados Unidos. Um número considerável de funcionários de clínica de aborto, médicos e ex-aborteiros tem quebrado o silêncio e falado sobre essas crianças a quem foi negada assistência médica depois do parto. Um caso no qual um bebê nascido vivo foi morto por ação direta do aborteiro veio à luz quando funcionários de uma clínica revelaram o que aconteceu. Nas palavras do autor pró-vida Mark Crutcher:

"De acordo com cinco empregados de uma clínica de aborto, o aborteiro texano John Roe 109 (pseudônimo) estava realizando um aborto quando uma menina do tamanho de um pé (cerca de 30 cm) e com cabelo castanho claro nasceu. Eles confirmaram que o bebê se enrolava na mão de Roe e tentava respirar, enquanto ele segurava a placenta sobre o seu rosto.  Então, ele a jogou em um balde de água e vários empregados confirmaram que bolhas subiram até a superfície. Eles prosseguiram dizendo que Roe, então, 'soltou o feto dentro de um saco plástico... que foi amarrado e colocado no fundo da sala de operações. As laterais da sacola pulsavam, como se alguém estivesse respirando dentro dela. Então, o saco parou de se mover.' Uma testemunha diz que estava segurando o saco no qual Roe colocou a criança e, depois, pôs a sacola no freezer onde os fetos abortados eram armazenados."

Leia esse e outros relatos neste link.

Que o Senhor nos dê sabedoria e coragem para posicionarmo-nos diante dessas atrocidades que nos cercam num mundo que tem declinado cada vez mais.

Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo" (Isaías 5.20)

Referências:
ARRUDA, Gabriel G. R. de. Por que sou pró-vida?

WEB https://padrepauloricardo.org : ‘Isso não é um bebê. É um aborto!’: a tragédia de bebês nascidos vivos durante a prática do aborto.