“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder
o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado
fora e pisado pelos homens.”
Mateus 5:13
Nesse versículo o Senhor Jesus está falando sobre a influência
do povo do Reino de Deus. Mas, no que implica exatamente ser o sal da terra? Vamos ver a seguir!
1) O sal tem a função
de dar sabor: Nós como cristãos somos aqueles que dão “sabor” na vida dos
outros. Somos os que levam o verdadeiro “sabor” da vida aos outros: Jesus.
Então, para sermos o sal da terra as pessoas precisam sentir essa sabor
diferente em nossa vida. No entanto, se você age, fala e pensa como aqueles que
estão nas trevas, que sabor você dará? Tem que haver vida de Deus transbordando
em nós, e quando há essa vida, onde nós chegamos há vida também, as pessoas passam
a sentir essa presença Santa em nós.
2) O sal produz sede: O sal tem essa propriedade de produzir
sede nas pessoas. E nós também devemos ser assim. As pessoas normalmente não
estão pensando em Deus. Dificilmente você vai encontrar um ímpio dizendo “Nossa!
Mas que vontade que eu estou hoje de ir numa igreja e conhecer mais a Deus!”.
Então, quem irá despertar essa sede por Deus nelas somos nós! O crente que é
sal, onde ele vai e com quem ele conversa, ele desperta essa vontade nas
pessoas. Sua célula, sua igreja também tem que ser sal, para que todos aqueles
que vão nas reuniões saiam de lá com sede de Deus.
3) O sal impede o apodrecimento: O sal serve, também, para
conservar algum alimento. Nós também estamos aqui para impedir que esse mundo
apodreça e se corrompa por completo. No entanto, se a sociedade está
apodrecendo, o primeiro responsável por isso é o sal, que não está salgando o
suficiente.
4) O sal é para arder: Muitos já passaram pela experiência de
estar com uma feridinha na boca, comer algo saldo e sentir aquilo arder demais.
Não é?! Então, nós também temos essa “função”. Por isso, evangelizar nem sempre
é sorrir, as vezes implica mais mesmo em “dor”, em colocar o sal da palavra em
cima da ferida do pecado nos outros. E isso pode resultar em agressões e
ofensas para nós, pois, quando alguém está com um machucado e é colocado em
cima da ferida algo que a faça arder, qual é a primeira atitude da pessoa? Empurrar,
murmurar, reclamar! Mas não desista, você é sal!
5) O sal é aliança: Em Levítico 2:13 vemos que algumas das
ofertas de manjares tinham que ter sal. Essas ofertas simbolizavam gratidão e
comunhão com Deus. Oferta nos fala também de se “dar” a Deus por completo.
Portanto, nós também temos que refletir essa aliança que temos com o Senhor,
tendo sempre em mente que: “Eu terei tudo de Deus, quando Ele tiver tudo de mim”.
Mas Jesus diz que o sal perde o sabor. O sal é um elemento químico,
ele não pode repentinamente perder o seu sabor. Cloreto de sódio é cloreto de
sódio, sempre. Então como que pode
acontecer isso que Jesus disse? O sal pode perder o seu sabor original, a sua
utilidade, quando ele é misturado com outra coisa.
A palavra de Deus em 2
Coríntios 6:14-16 diz:
“Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a
justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia
entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo
há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como
disse Deus: “Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo”
Quando deixamos as coisas desse mundo se “misturarem”
com o nosso coração, com a nossa vida, nós nos tornamos um sal sem sabor, sem
utilidade.
Então, como fazer pra ser sempre SAL? Em primeiro lugar, viver em
comunhão com Deus, conhecendo e praticando a Sua Palavra. Em segundo, podemos
ver também que Jesus disse que “Vocês são o sal da terra”, Ele não disse “Vocês
são os sais da terra”. Isso quer dizer que o SAL não é apenas uma única pessoa,
mas sim toda a Igreja. Então, quando andamos em unidade, amor e comunhão uns
com os outros, juntos nos tornamos o Sal da terra.
Fonte: Estudo de Mateus - Pr. Aluízio A. Silva.
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